Manhãs de Setembro,
com a sua aragem fresca,
construindo sonhos, quando lembro,
teias de gotas, na folhagem seca.
Enfeito os matos de perfume verde
a seguir meus passos, sobre lírios roxos
ponteando as margens, matando a sede
os fios de água que escorrem frouxos.
E tu e eu, na a erva tombada,
nossos corpos, sobre os lírios amarrotados,
essa paixão e no céu ao longe trovoada,
esse céu sem limite deixo-nos azulados.
O nosso limite a nossa eternidade,
fico contente quando lembro,
as manhãs, os longos passeios, pela tarde,
afinal chegou o Setembro.
Fiquem bem
Gonçalo.
sábado, 13 de setembro de 2008
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