quinta-feira, 2 de outubro de 2008

IMPULSO


Para aqueles que não terminaram deixo um imagem, dizem que uma imagem e melhor do que mil palavras..
traduzo a ultima frase…………da foto
Assim a próxima vez que deparares com um obstáculo ou desafio,..
esforça-te um pouco..e depois voa.....

Gonçalo..
Aquele abraço

o primeiro dia do resto da minha vida

Pequenito, na pequena vila entrei,
Da grande Cidade naquele dia cheguei,
Família humilde, sim eu sei,
Mãe, 3 filhos, e o homem da lei.

Vila pequena cheia de frescura,
Donde viera era fria e escura,
No entanto não era doçura,
Na Cidade a vida foi dura,

Dela havia muito para dizer,
Encanto, verdejante, pode trazer,
Á memoria de tudo fazer,
Talvez um dia um livro escrever.

Porém gostava de ir para a escola,
Levava os livros numa sacola,
Ter primor para jogar á bola,
A mágoa de não ter botas de sola,

Rever sonhos, heróis imaginários
Presente futuro, sem favores partidários
Na luta contras os incendiários,
Juntei-me aos Bombeiros Voluntários,

Treinos a chuva, ossos no chão,
Vontade, orgulho no clube do coração,
A tudo a todos não digo não,
Dei todo o meu sangue, sou teu irmão.

Trabalho forçado, suor e cansaço,
Amizades perdidas, eu dou um abraço,
Esquecer, perder na vida o laço,
Antes morrer ou voar para o espaço.

Trabalho para longe fui arranjar,
Montanhas, rios, vidas sem par,
Não desisto tenho de encontrar,
Por muito que custe tenho que achar.

A solidão, o frio da noite fechada,
O ter que fugir pela aquela estrada,
Saltando destinos de madrugada,
Matando a fome e barriga sem nada.

Ter noção de que a derrota,
Não existe para gente devota,
Ter que regressar e denota,
Quem tem cumprir a tropa.


Tudo por tudo e afinal fiquei,
Na reserva, porquê, isso não sei,
Pena tristeza com a certeza fiquei,
O sonho que tinha, não terminei.

Na fábrica trabalhei sem dor,
Pranto de lágrimas e muito suor,
Foi lá sem pedir e sem favor,
Que conheci o meu grande amor,

O destino perverso assim o quis,
Entrei com garra e ali me fiz,
Policia e agora e o que se diz
Vivo num sonho, e sou feliz.

O meus não deixei de amar,
Só os deixei, por muito gostar,
De ter prazer de os estimar,
De terem na vida quem os possa honrar.

By Gonçalo

sábado, 13 de setembro de 2008

Manhãs de Setembro

Manhãs de Setembro,
com a sua aragem fresca,
construindo sonhos, quando lembro,
teias de gotas, na folhagem seca.

Enfeito os matos de perfume verde
a seguir meus passos, sobre lírios roxos
ponteando as margens, matando a sede
os fios de água que escorrem frouxos.

E tu e eu, na a erva tombada,
nossos corpos, sobre os lírios amarrotados,
essa paixão e no céu ao longe trovoada,
esse céu sem limite deixo-nos azulados.

O nosso limite a nossa eternidade,
fico contente quando lembro,
as manhãs, os longos passeios, pela tarde,
afinal chegou o Setembro.

Fiquem bem
Gonçalo.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Até amanhã

A foto retrata, o por-do-sol,
No outro dia o sol voltará a nascer,
por isso há sempre um amanhã,
Assim e ntão...
Até amanhã......

Gonçalo

Finalmente o Agosto.....

Finalmente o Agosto chegou,
Ai que ricas férias vou tirar,
O RVCC, para mim acabou,
O desalento porém vai ficar,

Amigos, formadoras vou deixar de ver,
É triste mas tudo tem um fim,
É tão bom no final poder dizer,
Que foi com certeza bom para mim,

Isto da aprendizagem,
Como reflexão da nossa existência,
Tem que se ter muita coragem,
Quando se escreve, à que ter paciência.

Leva-nos a tempos por nós esquecidos,
Os sonhos, as magoas, esperanças,
Lembra-nos episódios vividos,
De quando era-mos ainda crianças.

Ajuda-nos também a crescer,
O interior fica mais aberto,
A magia que sai ao escrever,
Linhas, de ser ou não ser concreto.

São como versos por nós escritos,
São pais mulheres e filhos, então
Interiorização dos feios e bonitos,
Como linhas escritas na palma da mão,

O futuro a deus pertence,
Mas eu quero e continuar,
Vontade, força, tenho em mente
Para continuar a estudar,

Deixo uma palavra de apreço,
Técnicas, formadoras, colegas e amigos
De vocês eu não me esqueço,
No coração vou guardar....um lugar,
Ao pé dos que me são mais queridos.

By Gonçalo.

Aquele Abraço e coragem para aqueles que ainda não terminaram....

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Poema de Julho

O mês entrou cheio de orgulho,
Recomeçou a época balnear,
Chegou finalmente o mês de Julho,
Para uns dias de férias, poder tirar.

Começam e acabam os exames dos meninos,
O sol aquece e apetece o mar,
Altura de tirar da cama lençóis quentinhos,
De abrir a janelas de par em par,

É bom o ver o verão chegar,
Com sorte ou não, o ano transitar,
A canseira dos livro poder deixar,
Para o novo ano depois começar.

Tirar ferias do trabalho cansativo,
Praia, campo e montanha preferências,
Alguns caminhos longos e enjoativos,
Época de ganhar novas experiências,

Tempo para poder reflectir,
Se pró ano estudo ou não,
Mas agora é tempo de divertir,
Areia mar, e apanhar aquele escaldão.

O calor aperta e quer queira quer não,
E tempo de fazer novas amizades,
Talvez quem sabe, nova paixão,
Coisas que são próprias das idades.

Quem não passou por essa etapa,
Quem não gostaria de lá voltar,
O tempo é areia que pelas mãos escapa,
E só podemos sorrir, lembrar e sonhar.....

By. Gonçalo

domingo, 1 de junho de 2008


Soneto de Junho

Em Junho, vinham as festas, que juninas:
São Pedro, Santo António e São João.
Pulavam as fogueiras, os meninos e meninas.
OS fogos, os balões e do calorão,

Delícias que são típicas do mês:
Vinho tinto, caldo verde com chouriço,
Farturas, Algodão doce, de quando em vez ,
E no ar, aquele aroma a manjerico,

Terrenos, de bandeiras enfeitados,
Quadrilhas, arrastam pé, bem na poeira,
Depois de comidos e bem regados
Casais vão dançando em fileira.

Mas, hoje, com costumes importados,
Já servem “hot dog” nessas festas,
Temos agora os gostos misturados
Que, até, o tal do “funk”, já infesta.
Gonçalo..